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Mostrando postagens de setembro, 2019

Implicações da culpa (Jorge Hessen)

Implicações da culpa (Jorge Hessen) Jorge Hessen jorgehessen@gmail.com Brasília-DF Muitas crianças são induzidas a agir de forma sempre “correta”, conforme o padrão do seu meio ambiente, dos valores éticos, das pressões existentes. Quando a criança é obrigada a fazer as coisas dessa ou daquela maneira, todas as vezes que faz de forma diferente desenvolve a culpa. A virtude do discernimento deve ser-lhe ensinada desde cedo pelos pais cônscios, por ser a virtude fundamental para que ela possa escolher com segurança aquilo que é certo de acordo com as leis divinas ínsitas na consciência.  Deve-se ensinar a criança a compreender as leis divinas; mostrá-la que errar é natural e faz parte do aprendizado, tanto quanto o erro deve ser reparado como condição natural para o desenvolvimento do senso moral. Mas se a criança desenvolve e cultua culpa e se acostuma com isso, quando chega à fase adulta a culpa se intensifica e se soma às culpas do passado, situando a vida numa

Auto perdoar-se não é apagar os rabiscos do desacerto (Jorge Hessen)

Auto perdoar-se não é apagar os rabiscos do desacerto (Jorge Hessen) Jorge Hessen jorgehessen@gmail.com Brasília-DF A culpa e o alerta da  consciência  são temas que merecem profundas reflexões . É importante dizer que o “alerta ou conflito da  consciência  ” ainda não é a instalação da culpa, porém, um convite ao arrependimento diante dos erros. Tal constrangimento consciencial é imprescindível para a reamornização do  desalinho  psicológico, procedente da culpa. A  consciência   é o Divino em nossa realidade existencial; nela estão escritas as Leis do Criador. Por sua vez, a culpa resulta da não auscultação do “alerta da  consciência  ” , portanto é patológica e gera profundo abalo psicológico autopunitivo. Detalhe: é  impossível  inexistir o alerta consciencial no psiquismo humano. Podemos fingir não ouvir a “voz da  consciência  ”, e apesar disso, ela sempre alertará, exceto nos casos extremos de psicopatologias em que o doente mental não sente um mínimo de arrepen